Um transplante de medula óssea que usou células-tronco de um doador com resistência natural ao vírus da AIDS fez desaparecer o HIV por quase dois anos, até o momento, em um paciente.
O paciente é um estadunidense que mora na Alemanha, que tinha leucemia e havia contraído o vírus HIV — o vírus da imunodeficiência humana, causador AIDS. Ele recebeu um transplante de medula óssea de um doador saudável, que é a melhor chance de cura para a doença, para substituir todas as suas células que ‘fabricavam sangue com câncer‘.
Mas os médicos alemães Gero Hutter e Thomas Schneider procuraram um doador especial, que tinha uma mutação genética conhecida por ajudar o corpo a resistir à AIDS. A mutação afeta receptores celulares chamados CCR5 que o vírus da AIDS utiliza para invadir, infectar, se reproduzir e destruir as células do sistema imunológico.
Após o transplante de medula não apenas a leucemia desapareceu, mas o HIV também.
CURA DA AIDS?
Segundo a clínica onde o transplante foi efetuado já transcorreram 20 meses desde o transplante. O HIV não é mais detectado em seu sangue e em outros possíveis reservatórios do corpo. Mas há possibilidade de que ainda esteja lá.
Os pesquisadores também disseram que este nunca será um tratamento padrão para a AIDS, já que é um procedimento perigoso e extremamente rigoroso para os pacientes.
A equipe disse que não foi possível encontrar quaisquer traços de HIV no sangue do paciente de 42 anos de idade, que permanece anônimo. “O vírus é enganador. Ele sempre pode retornar”, disse o Dr. Gero.
A mutação no CCR5 ocorre em cerca de 3% dos europeus e é possível que a terapia genética possa um dia promover a cura da AIDS em pacientes com HIV, afirmaram os cientistas.
DESCOBERTA DESTRÓI CÉLULAS DE HIV
Cientistas de Israel dizer ter descoberto uma nova forma de eliminar células infectadas com HIV, em um processo que provoca a autodestruição de células contaminadas. Pela técnica desenvolvida pelos cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, as células infectadas com HIV recebem um DNA viral, que faz com que a célula morra. A técnica não afetou as células não infectadas. Os pesquisadores acreditam que o trabalho pode ajudar no desenvolvimento de um novo tipo de tratamento no futuro contra a AIDS
Temos algo em comum EU AMO SER BIOLOGA...
ResponderExcluirAdorei o Blog.