domingo, 29 de maio de 2011

Ser Professor...
Ser professor é ser artista
malabarista,
pintor, escultor, doutor,
musicólogo, psicólogo...
É ser mãe, pai, irmã, avó,
É ser palhaço, bagaço...
É ser ciência e paciência...
É ser informação.
É ser acção,é ser bússola,
é ser farol.
É ser luz, é ser sol.
Incompreendido? ...Muito.
Defendido? Nunca.
O seu filho passou?...
Claro, é um génio.
Não passou?
O professor não ensinou.
Ser professor
É um vício ou vocação?
É outra coisa...
É ter nas mãos
o mundo de amanhã.

Amanhã.
Os alunos vão-se...
E ele, o mestre, de mãos vazias,
Fica com o coração partido.
Recebe nova turmas,
Novos olhinhos ávidos de cultura
E ele, o professor, vai despejando
Com toda a ternura, o saber,
a orientação
Nas cabecinhas novas que amanhã
Luzirão no firmamento da pátria
Fica a saudade
A amizade.
O pagamento real?
Só na eternidade.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PESTE NEGRA - MATERIAL PARA O TRABALHO DO 2º ANO

Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Idade Média, a peste bubónica, pandemia que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas, sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da histórica realidade é de 75 milhões, um terço da população da época.
A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Os surtos de peste bubónica têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endémica, como no sopé dos Himalaias e na região dos Grandes Lagos Africanos.As populações de alguns roedores das pradarias vivem em altíssimos números em enormes conjuntos de galerias subterrâneas que comunicam umas com as outras. O número de indivíduos nestas comunidades permite à peste estabelecer-se porque, com o constante nascimento de crias, há sempre suficiente número de novos hóspedes de forma contínua para a sua manutenção endémica. Naturalmente que as populações de ratos e de humanos nas (pequenas) cidades medievais nunca tiveram a massa crítica contínua de indivíduos susceptíveis para se manterem. Nessas comunidades de homens, a peste infecta todos os indivíduos susceptíveis até só restarem os mortos e os imunes. Só após uma nova geração não imune surgir e se tornar a maioria, pode a peste regressar. Nas comunidades humanas, portanto, a peste ataca em epidemias.

Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Baixa Idade Média, a pandemia de peste bubónica (português europeu) ou bubônica (português brasileiro) que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas[1][2], sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões [3], um terço da população da época.
A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis[4], transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Os surtos de peste bubônica têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endêmica, como no sopé dos Himalaias e na região dos Grandes Lagos Africanos. As restantes populações de roedores infectados hoje existentes terão sido apenas contaminadas em períodos históricos.

As populações de alguns roedores das pradarias vivem em altíssimos números em enormes conjuntos de galerias subterrâneas que comunicam umas com as outras. O número de indivíduos nestas comunidades permite à peste estabelecer-se porque, com o constante nascimento de crias, há sempre suficiente número de novos hóspedes de forma contínua para a sua manutenção endémica. Naturalmente que as populações de ratos e de humanos nas (pequenas) cidades medievais nunca tiveram a massa crítica contínua de indivíduos susceptíveis para se manterem. Nessas comunidades de homens, a peste infecta todos os indivíduos susceptíveis até só restarem os mortos e os imunes. Só após uma nova geração não imune surgir e se tornar a maioria, pode a peste regressar. Nas comunidades humanas, portanto, a peste ataca em epidemias.




























Uma das maiores dificuldades era dar sepultura aos mortos:
"Para dar sepultura à grande quantidade de corpos já não era suficiente a terra sagrada junto às Igrejas; por isso passaram-se a edificar igrejas nos cemitérios; punham-se nessas Igrejas, às centenas, os cadáveres que iam chegando; e eles eram empilhados como as mercadorias nos navios".
A grande mortandade teve início em Avignon em janeiro de 1348. A epidemia se apresentou de duas maneiras. Nos primeiros dois meses manifestava-se com febre e expectoração sanguinolenta e os doentes morriam em 3 dias; decorrido esse tempo manifestou-se com febre contínua e inchação nas axilas e nas virilhas e os doentes morriam em 5 dias. Era tão contagiosa que se propagava rapidamente de uma pessoa a outra; o pai não ia ver seu filho nem o filho a seu pai; a caridade desaparecera por completo". E continua: Não se sabia qual a causa desta grande mortandade. Em alguns lugares pensava-se que os judeus haviam envenenado o mundo e por isso os mataram.
No meio de tanto desespero e irracionalidade, houve alguns episódios edificantes. Muitos médicos se dispuseram a atender os pestosos com risco da própria vida. Adotavam para isso roupas e máscaras especiais. Alguns dentre eles evitavam aproximar-se dos enfermos. Prescreviam à distância e lancetavam os bubões com facas de até 1,80 m de comprimento.
Da Península Itálica, a doença espalhou-se pelo resto da Europa, atingindo a Grã-Bretanha e Portugal em 1348 e finalmente a Escandinávia em 1350. Algumas zonas foram inexplicavelmente poupadas, como Milão e a Polónia.

Portugal
Em Portugal, a peste entrou no Outono de 1348. Matou entre um terço e metade da população, segundo as estimativas mais credíveis, levando a nação ao caos. Foram inclusivamente convocadas as Cortes em 1352 para restaurar a ordem.
Um dos efeitos indirectos da peste em Portugal seria a revolução após o reinado de D. Fernando (Crise de 1383-1385). Este interregno, mais que uma guerra civil pela escolha de novo rei, terá antes sido a luta da nova classe de pequena nobreza e burguesia que subira a escada social aproveitando as oportunidades após os desequilíbrios sociais provocados pela peste, contra o "antigo regime" desacreditado, a enfraquecida e esclerótica alta nobreza que presidira à catástrofe e cujos titulares, nascidos e criados nos anos da doença, não terão adquirido as capacidades necessárias à governação eficaz. De facto esta elite da alta nobreza, clero e Casa Real, terá respondido à substancial perda de rendimentos e aumento de custos de mão de obra devido à peste com maior autoritarismo e tirania. Assim se explica a tendência desta frágil alta nobreza de se aliar com a sua também atacada congénere castelhana.
A peste, que nunca antes existira na Península Ibérica, voltou a Portugal várias vezes até ao fim do século XVII, ou seja sempre que nasciam suficientes novos hóspedes não imunes. Nenhuma foi nem remotamente tão devastadora como a primeira, mas a Grande Peste de Lisboa em 1569 terá matado 600 pessoas por dia, ao todo 60 000 habitantes da cidade terão sucumbido. A última grande epidemia foi em 1650. No entanto, no seguimento da Terceira Pandemia (ver à frente), a peste foi importada para o Porto em 1899 do Oriente (provavelmente de Macau onde grassou desde 1895 até ao fim do século). A epidemia do Porto foi estudada por Ricardo Jorge, que instituiu as medidas de Saúde Pública necessárias, e que a conseguiram limitar.
Prevenção
Evitar o contacto com roedores e erradicá-los das áreas de habitação é a única protecção eficaz. O vinagre foi utilizado na Idade Média, já que as pulgas e as ratazanas evitam o seu cheiro.
A peste é de comunicação obrigatória às autoridades. Contactos de indivíduos afectados ainda hoje são postos em quarentena durante seis dias.
Tratamento
Os antibióticos revolucionaram o tratamento da peste, tornando-a de agente da morte quase certa em doença facilmente controlável. São eficazes a estreptomicina, tetraciclinas e cloranfenicol. Tratamentos mais recentes vêm utilizando também a gentamicina e a doxiciclina com resultados eficazes.
Uso como arma biológica
A peste foi inicialmente introduzida em Jaffa como arma biológica. Cadáveres de turcos que tinham morrido da doença foram catapultados para dentro das muralhas da cidade, de onde se espalhou dando origem à Peste Negra do século XIV.
Durante a Primeira guerra mundial, o exército do Japão desenvolveu a peste enquanto arma biológica de disseminação por pulgas. Foi usada contra civis chineses e prisioneiros de guerra na Manchúria.
Durante a Guerra fria os EUA e a URSS desenvolveram estirpes geneticamente modificadas de bacilos Yersinia pestis para disseminação como aerossol pelo ar. A União Soviética provavelmente desenvolveu armas eficazes em grande volume, segundo alguns relatórios dos serviços secretos dos Estados Unidos, mas dados específicos não são conhecidos e é provável que os arsenais já tenham sido destruídos.













Progressão e Sintomas

A bactéria entra por pequenas quebras invisíveis da integridade da pele. Daí espalha-se para os gânglios linfáticos, onde se multiplica.
Após no máximo sete dias, em 90% dos casos surge febre alta, mal estar e os bubos, que são protuberâncias azuladas na pele. São na verdade apenas gânglios linfáticos hemorrágicos e inchados devido à infecção. A cor azul-esverdeada advém da degeneração da hemoglobina. O surgimento dos bubos corresponde a uma taxa média de sobrevivência que pode ser tão baixa como 25% se não for tratada. As bactérias invadem então a corrente sanguínea, onde se multiplicam causando peste septicémica.
A peste septicémica caracteriza-se pelas hemorragias em vários órgãos. As hemorragias para a pele formam manchas escuras, de onde vem o nome de peste negra. Do sangue podem invadir qualquer órgão, sendo comum a infecção do pulmão.
A peste pneumónica pode ser um desenvolvimento da peste bubónica ou uma inalação directa de gotas infecciosas expelidas por outro doente. Há tosse com expectoração sanguinolenta e purulenta altamente infecciosa. A peste inalada tem menor período de incubação (2-3 dias) e é logo de início pulmonar, sem bubos. Após surgimento dos sintomas pulmonares a peste não tratada é mortal em 100% dos casos.
Mesmo se tratada com antibióticos, excepto se na fase inicial, a peste tem ainda uma mortalidade de 15%.
 Diagnóstico
O diagnóstico é feito por recolha de amostras de líquido dos bubos, pus ou sangue e cultura em meios de nutrientes para observação ao microscópio e análise bioquímica

quarta-feira, 25 de maio de 2011

DOENÇAS DO REINO PROTISTA

REINO PROTISTA 2º ANO


Reino de seres vivos que reúne os protozoários, organismos heterotróficos que podem obter seus alimentos por absorção ou por ingestão; e algas fotossintetizantes. No geral, são organismos eucariontes, unicelulares, coloniais ou multicelulares, não possuindo tecidos verdadeiros, alimentando-se por ingestão ou absorção.
Anteriormente esse grupo era subdividido em quatro filos distintos, de acordo com a estrutura locomotora. Porém, atualmente são considerados cerca de dezesseis filos cujas relações filogenéticas ainda não estão bem compreendidas.
Em função da complexa caracterização desses filos, realizada com base na comparação entre as seqüências de bases nitrogenadas do RNA e DNA, bem como da ultra-estrutura celular, os protozoários são simplificadamente classificados em:
Protozoários amebóides – deslocando-se e capturando alimentos através de pseudópodes. Na classificação tradicional tratado como Filo Sarcodina; e na moderna reúne cerca de cinco filos.
Protozoário flagelado - locomoção e obtenção de alimentos por meio de batimento flagelar. Antigamente tratados como um único filo (Flagelata ou Mastigophora); hoje considerados em oito filos com características próprias.
Protozoários ciliados – que se deslocam ou obtêm alimentos por meio de cílios. Esse é o único grupo que mantêm a classificação tradicional (Filo Ciliophora).
Protozoários esporozoários – não possuem estrutura especial para locomoção, mas utilizam de flexões ou deslizamento do corpo. Atualmente existem dois filos, antigamente estudados dentro de um único filo (Sporozoa).
FORMA DOS PROTOZOÁRIOS
PROTOZOÁRIO CILIOPHORA

















CLASSIFICAÇÃO DOS PROTISTAS


REINO MONERA - 2º ANO

Reino Monera: Procariontes, unicelulares, auto e heterotróficos (exemplo: bactérias).
As bactérias são os seres vivos mais simples do ponto de vista estrutural, e de menor tamanho, podendo ser conhecidas também como micróbios. As bactérias são microorganismos unicelulares, procariontes, ealgumas causam doenças. São abundantes no ar, no solo e na água e na sua maioria inofensivas para o ser humano, sendo algumas até benéficas.
As cianofíceas, hoje cianobactérias, são fotossintéticas, podendo viver isoladamente ou em colônias. A despeito de serem tradicionalmente conhecidas como "algas azuis", podem revelar-se em coloração vermelha, pardas e até negras. Outrossim, por sua estrutura, estão muito mais próximas das bactérias do que das verdadeiras algas. São procarióticas, núcleo sem carioteca, e apresentam um rudimento de retículo endoplasmático na periferia do seu citoplasma, e nas membranas desse proto-retículo se localizam os pigmentos de clorofila.



MORFOLOGIA DAS BACTÉRIAS
 













Bactérias e doenças

As maiorias das doenças causadas por bactérias são transmitidas através de alimentos ou água contaminadas por bactérias (cólera, febre tifóide), mas podem ocorrer casos de transmissão pelo ar (pneumonia, tuberculose).
O causador da sífilis é uma bactéria espiralada, Treponema pallidum. A umidade contínua é essencial à sobrevivência das bactérias, por isso elas se propagam principalmente pelos fluidos do corpo. Fora do corpo, em lugar úmido e escuro, vivem no máximo duas horas.
A tuberculose é transmitida pelas bactérias Mycobacterium tuberculosis e M. bovis. Sua presença é maior nas cidades, devido à aglomeração humana em más condições de higiene, habitação e saúde. A tuberculose é uma infecção comum na infância. Pode ocorrer transmissão pelo leite de vaca (contaminado por M. bovis) e pelo contato com alguma pessoa infectada.
A coqueluche é uma infecção bacteriana provocada pelo Bordetella pertussis. É transmitida através de gotículas eliminadas pela fala, tosse e espirro dos doentes.

Importância ecológica e econômica das bactérias

As bactérias são decompositores após morrerem, animais, plantas e outros seres estes são decompostos por fungos e bactérias. Não só o corpo sem vida pode ser decomposto, mas também dejetos e secreções como urina, fezes são processados por bactérias. Estes organismos degradam a matéria orgânica sem vida em moléculas simples que são liberadas no ambiente e podem ser novamente utilizadas por outros seres (TRABULSI, 1999).

Bactérias e biotecnologia

A indústria de laticínios utiliza as bactérias Lactobacillus e Streptococcus para a produção de queijos, iogurtes e requeijão. Na fabricação de vinagre são usadas bactérias do gênero Acetobacter que transformam o etanol do vinho em ácido acético. Bactérias do gênero Corynebacterium são utilizadas na produção do ácido glutâmico, substância utilizada em temperos para acentuar o sabor dos alimentos.
As bactérias são utilizadas para a produção de antibióticos e vitaminas. O antibiótico neomicina é produzido por células do gênero Streptomyces. A indústria química utiliza bactérias para produzir substâncias como o metanol, butanol, acetona. A tecnologia do DNA recombinante, também denominada "Engenharia Genética", tem permitido alterar geneticamente certas bactérias produzindo substâncias economicamente interessantes, como insulina humana produzida por estes organismos procariontes geneticamente modificados.
As bactérias podem decompor aeróbia ou anaerobiamente matéria orgânica. Quando em um lago ou rio existe uma grande quantidade de substâncias orgânicas, como esgoto e não há suficiente oxigenação desta massa de água, acontece a decomposição anaeróbia ou putrefação. Pode-se promover a decomposição aeróbia de matéria orgânica em estações de tratamento de esgoto, produzindo aeração do esgoto, aumentando a quantidade de oxigênio dissolvido na água, assim entram em ação as bactérias aeróbias que causam o processo de biodegradação do esgoto, sistema conhecido como "lodo ativado". As bactérias anaeróbias metanogênicas também podem ser utilizadas para a biodigestão de matéria orgânica de esgotos e lixo doméstico em tanques chamados biodigestores.

sábado, 21 de maio de 2011

MATÉRIA E ENERGIA EJA 7ª E 8ª

O QUE É MATÉRIA
Matéria é tudo o que tem massa e ocupa espaço.
Qualquer coisa que tenha existência física ou real é matéria. Tudo o que existe no universo conhecido manifesta-se como matéria ou energia.
A matéria pode ser líquida, sólida ou gasosa. São exemplos de matéria: papel, madeira, ar, água, pedra.









 SUBSTÂNCIA E MISTURA
Analisando a matéria qualitativamente (qualidade) chamamos a matéria de substância.
Substância – possui uma composição característica, determinada e um conjunto definido de propriedades.
Pode ser simples (formada por só um elemento químico) ou composta (formada por vários elementos químicos).
Exemplos de substância simples: ouro, mercúrio, ferro, zinco.
Exemplos de substância composta: água, açúcar (sacarose), sal de cozinha (cloreto de sódio).
Mistura – são duas ou mais substâncias agrupadas, onde a composição é variável e suas propriedades também.
Exemplo de misturas: sangue, leite, ar, madeira, granito, água com açúcar.
CORPO E OBJETO
Analisando a matéria quantitativamente chamamos a matéria de Corpo.
Corpo - São quantidades limitadas de matéria. Como por exemplo: um bloco de gelo, uma barra de ouro.
Os corpos trabalhados e com certo uso são chamados de objetos. Uma barra de ouro (corpo) pode ser transformada em anel, brinco (objeto).











FENÔMENOS QUÍMICOS E FÍSICOS
Fenômeno é uma transformação da matéria. Pode ser química ou física.
Fenômeno Químico é uma transformação da matéria com alteração da sua composição.
Exemplos: combustão de um gás, da madeira, formação da ferrugem, eletrólise da água.
Química – é a ciência que estuda os fenômenos químicos. Estuda as diferentes substâncias, suas transformações e como elas interagem e a energia envolvida.

Fenômenos Físicos - é a transformação da matéria sem alteração da sua composição.
Exemplos: reflexão da luz, solidificação da água, ebulição do álcool etílico.



Física – é a ciência que estuda os fenômenos físicos. Estuda as propriedades da matéria e da energia, sem que haja alteração química.
PROPRIEDADES DA MATÉRIA
O que define a matéria são suas propriedades.
Existem as propriedades gerais e as propriedades específicas.
As propriedades gerais são comuns para todo tipo de matéria e não permitem diferenciar uma da outra. São elas: massa, peso, inércia, elasticidade, compressibilidade, extensão, divisibilidade, impenetrabilidade.
Massa – medida da quantidade de matéria de um corpo. Determina a inércia e o peso.
Inércia – resistência que um corpo oferece a qualquer tentativa de variação do seu estado de movimento ou de repouso. O corpo que está em repouso, tende a ficar em repouso e o que está em movimento tende a ficar em movimento, com velocidade e direção constantes.
Peso – é a força gravitacional entre o corpo e a Terra.
Elasticidade – propriedade onde a matéria tem de retornar ao seu volume inicial após cessar a força que causa a compressão.
Compressibilidade – propriedade onde a matéria tem de reduzir seu volume quando submetida a certas pressões.
Extensão – propriedade onde a matéria tem de ocupar lugar no espaço.
Divisibilidade – a matéria pode ser dividida em porções cada vez menores. A menor porção da matéria é a molécula, que ainda conserva as suas propriedades.
Impenetrabilidade – dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.
As propriedades específicas são próprias para cada tipo de matéria, diferenciando-as umas das outras. Podem ser classificadas em organolépticas, físicas e químicas.
As propriedades organolépticas podem ser percebidas pelos órgãos dos sentidos (olhos, nariz, língua). São elas: cor, brilho, odor e sabor.
As propriedades físicas são: ponto de fusão e ponto de ebulição, solidificação, liquefação, calor específico, densidade absoluta, propriedades magnéticas, maleabilidade, ductibilidade, dureza e tenacidade.
Ponto de fusão e ebulição – são as temperaturas onde a matéria passa da fase sólida para a fase líquida e da fase líquida para a fase sólida, respectivamente.


Ponto de ebulição e de liquefação – são as temperaturas onde a matéria passa da fase líquida para a fase gasosa e da fase gasosa para a líquida, respectivamente.










Calor específico – é a quantidade de calor necessária para aumentar em 1 grau Celsius (ºC) a temperatura de 1grama de massa de qualquer substância. Pode ser medida em calorias.
Densidade absoluta – relação entre massa e volume de um corpo.
d = m : V
Propriedade magnética – capacidade que uma substância tem de atrair pedaços de ferro (Fe) e níquel (Ni).
Maleabilidade – é a propriedade que permite à matéria ser transformada em lâmina. Característica dos metais.
Ductibilidade – capacidade que a substância tem de ser transformada em fios. Característica dos metais.
Dureza – é determinada pela resistência que a superfície do material oferece ao risco por outro material. O diamante é o material que apresenta maior grau de dureza na natureza.










Tenacidade – é a resistência que os materiais oferecem ao choque mecânico, ou seja, ao impacto. Resiste ao forte impacto sem se quebrar.
As propriedades químicas são as responsáveis pelos tipos de transformação que cada substância é capaz de sofrer. Estes processos são as reações químicas

terça-feira, 17 de maio de 2011

SAIS MINERAIS - PRIMEIRO ANO

Tabela de Sais Minerais

Sal mineral
Função
Sua falta provoca
Fontes
Cálcio
Atua na formação de tecidos, ossos e dentes; age na coagulação do sangue e na oxigenação dos tecidos; combate as infecções e mantém o equilíbrio de ferro no organismo
Deformações ósseas; enfraquecimento dos dentes
Queijo, leite, nozes, uva, cereais integrais, nabo, couve, chicória, feijão, lentilha, amendoim, castanha de caju
Cobalto
Age junto com a vitamina B12, estimulando o crescimento e combatendo as afecções cutâneas

Está contido na vitamina B12 e no tomate
Fósforo
Atua na formação de ossos e dentes; indispensável para o sistema nervoso e o sistema muscular; junto com o cálcio e a vitamina D, combate o raquitismo
Maior probabilidade de ocorrência de fraturas; músculos atrofiados; alterações nervosas; raquitismo
Carnes, miúdos, aves, peixes, ovo, leguminosas, queijo, cereais integrais
Ferro
Indispensável na formação do sangue; atua como veiculador do oxigênio para todo o organismo
Anemia
Fígado, rim, coração, gema de ovo, leguminosas, verduras, nozes, frutas secas, azeitona
Iodo
Faz funcionar a glândula tireóide; ativa o funcionamento cerebral; permite que os músculos armazenem oxigênio e evita que a gordura se deposite nos tecidos
Bócio; obesidade, cansaço
Agrião, alcachofra, alface, alho, cebola, cenoura, ervilha, aspargo, rabanete, tomate, peixes, frutos do mar vegetais
Cloro
Constitui os sucos gástricos e pancreáticos
É difícil haver carência e cloro, pois existe em quase todos os vegetais; o excesso de cloro destrói a vitamina E e reduz a produção de iodo

Potássio
Atua associado ao sódio, regularizando as batidas do coração e o sistema muscular; contribui para a formação as células
Diminuição da atividade muscular, inclusive a do coração
Azeitona verde, ameixa seca, ervilha, figo, lentilha, espinafre, banana, laranja, tomate, carnes, vinagre de maçã, arroz integral
Magnésio
Atua na formação dos tecidos, ossos e dentes; ajuda a metabolizar os carboidratos; controla a excitabilidade neuromuscular
Provoca extrema sensibilidade ao frio e ao calor
Frutas cítricas, leguminosas, gema de ovo, salsinha, agrião, espinafre, cebola, tomate, mel
Manganês
Importante para o crescimento; intervém no aproveitamento do cálcio, fósforo e vitamina B1

Cereais integrais, amendoim, nozes, feijão, arroz integral, banana, alface, beterraba, milho
Silício
Age na formação dos vasos e artérias e é responsável pela sua elasticidade; atua na formação da pele, das membranas, das unhas e dos cabelos; combate as doenças da pele e o raquitismo

Amora, aveia, escarola, alface, abóbora, azeitona, cebola
Flúor
Forma ossos e dentes; previne dilatação das veias, cálculos da vesícula e paralisia
A necessidade de flúor é muito pequena; ele é recomendado apenas para gestantes para crianças durante a formação da segunda dentição
Agrião, alho, aveia, brócolis, beterraba, cebola, couve-flor, maçã, trigo integral
Cobre
Age na formação da hemoglobina (pigmento vermelho do sangue)

Centeio, lentilha, figo eco, banana, damasco, passas, ameixa, batata, espinafre
Sódio
Impede o endurecimento do cálcio e do magnésio, o que pode formar cálculos biliares ou nefríticos; previne a coagulação sangüínea
Cãibras e retardamento na cicatrização de feridas
Todos os vegetais (principalmente salsão, cenoura, agrião e cebolinha verde), queijo, nozes, aveia
Enxofre
Facilita a digestão; é desinfetante e participa do metabolismo das proteínas

Nozes, alho, cebola, batata, rabanete, repolho, couve-flor, agrião, laranja, abacaxi
Zinco
Atua no controle cerebral dos músculos; ajuda na respiração dos tecidos; participa no metabolismo das proteínas e carboidratos
Diminui a produção de hormônios masculinos e favorece o diabete
Carnes, fígado, peixe, ovo, leguminosas, nozes

Fonte: Enciclopédia Conhecer 2000, Nova Cultural, 1995